4 de abril de 2011

HINO DA COMUNIDADE DE MARIANA: RELATO HISTÓRICO

Pedimos desculpas aos nossos leitores por não termos postado as nossas postagens especiais a respeito do hino de nossa comunidade nestes últimos sábado (02) e domingo (03), mas que foi por motivos superiores. Hoje estaremos encerrando essa série sobre o hino, pois serão publicadas todas que eram para terem sido divulgadas nos últimos dias.

7ª ESTROFE

Compete a teus filhos, Mariana
Crescester e torná-la soberana
É só se organizar
E jamais se deixar
De ser representada, ó Mariana

Com esta estrofe o autor encerra o nosso hino, lançando na verdade um desafio, a ser abraçado por todos os marianenses. Por todos aqueles que se sentirem filhos da Mariana. Mesmo os muitos que já chegaram e outros tantos que chegarão na condição de filhos adotivos da Mariana. "Crescestes e torná-la soberana". Este é o desafio colocado para todos os marianenses. Porém vai mais além o autor a lançar este desafio. Aponta dois caminhos para a superação deste. O primeiro cita: "É só se organizar". Isso implica dizer que a comunidade não poderá abrir mão de sua tradição de organização, iniciada com mais ênfase a partir do ano de 1970. E mais que isso, lutar para fortalecer esta sua organização. Cada seguimento procurar manter-se organizado: jovens, mulheres, idosos, trabalhadores, trabalhadoras. Todos lutando pelo mesmo que lhes é necessário para alcançar uma vida com dignidade.

O segundo recado é tão forte quanto o primeiro, pode até ser interpretado como um desdobramento do primeiro, porém bem mais desafiador. Cita: "E jamais se deixar, de ser representada, ó Mariana". A que chama atenção o autor nesta frase? A Comunidade deve ter a preocupação, ao mesmo tempo como um compromisso com ela mesma, de não deixar de ter representatividade política. Isso nas mais variadas instâncias, desde uma representatividade sindical até uma representatividade no poder legislativo e quem sabe até alcançar uma representatividade no poder executivo.

Sem dúvidas, estes são caminhos para que a MARIANA possa de fato continuar existindo, crescendo e se envolvendo.



Por Paula Graziela

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