A defensoria pública do RN está dividida diante de um tema que tem
ganhado destaque político nos últimos dias: O Impeachment da governadora
Rosalba Ciarlini (DEM). Afinal, enquanto a Associação dos Defensores Públicos
do RN quer a saída da gestora, a defensora-geral (ainda não nomeada), Jeanne
Karenina vê a denúncia contra a gestora como “infundada”.
“Eu acho que não existe motivo nenhum para que esse pedido de
impeachment tenha sido formulado, até porque eu vejo a administração da
governadora como algo transparente e sem escândalo. Eu acho que essa denúncia é
infundada”, afirmou a defensora-geral Jeanne Karenina, que foi escolhida pela
classe para continuar no cargo por um novo mandato, mas ainda precisa que a
governadora oficialize a reeleição.
Enquanto o posicionamento da defensora-geral parece estar bem definido
contra o impeachment da governadora, o presidente da Associação dos Defensores
Públicos do Rio Grande do Norte, Francisco de Paula Leite Sobrinho, apresentou
em setembro outro pedido de abertura de processo de impeachment com relação à
governadora.
Os motivos para o pedido seriam: A desobediência aos repasses do
duodécimo dos poderes, que gerou a crise entre Governo, Tribunal de Justiça,
Assembleia e Ministério Público; o descumprimento do repasse para educação, que
virou alvo de investigação do ministério público; irregularidade nos plantões de
hospitais, problema que vem de governos anteriores, incluindo o caso de uma
irmã da governadora, a ex-deputada Ruth Ciarlini; e a situação caótica dos
presídios, constatada pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) em visita do
ministro Joaquim Barbosa.
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Fonte: Jornal de Hoje
Por Alexandre Bezerra
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