Caraúbas - Uma praga até então misteriosa estava matando as árvores da área urbana do município de Caraúbas e de outras cidades da região Oeste próximas a Mossoró. Acreditava-se tratar da mosca-branca, devido à aparência, mas nesta semana o responsável pelo escritório do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER) em Caraúbas, Fagner Brito, identificou a espécie que está matando as árvores e ensinou como combatê-la.
Segundo o universitário Leysson Gurgel, havia uma preocupação dos moradores da cidade com a morte das árvores. Segundo ele, sobra na região Nordeste é tão importante quanto um copo de água. "Aqui não podemos perder sombra. Ameniza a temperatura e permite melhorar a qualidade de vida", destaca o estudante.
O nome científico do tipo da praga que está matando as árvores, segundo Fagner Brito, é Bemisia argentifolli, que é mais conhecido por mosca-do-melão. Ela suja o sumo da folha das árvores, deixando seu principal mecanismo de alimentação. A mosca-branca que está atacando principalmente cajueiros na região de Serra do Mel também é uma praga, mas não é o caso.
Segundo Fagner Brito, esse tipo de praga tem uma alta capacidade reprodutiva. Ela se reproduz em progressão geométrica, em que a fêmea põe 160 ovos de uma só vez, ele tem alto caráter destrutivo da planta atacada, provocando o amarelecimento das folhas, pois ataca a parte inferior da folha, impedindo a planta de realizar a fotossíntese e provocando a queda das folhas e a morte da planta.
No cultivo do melão, ainda conforme Fagner Brito, o combate da praga é feito com o uso de substâncias químicas caríssimas, fora da realidade econômica do morador de Caraúbas que pretenda enfrentar a praga com agrotóxico. Ele acredita que, fazendo a poda imediata dos galhos afetados e depois queimados, evita que a mosca se transfira para outras árvores próximas.
Assim como se faz o combate à mosca-branca normal, também é possível se combater a mosca-do-melão. Basta aplicar uma substância caseira composta de 20 litros de água misturada com 300ml de óleo de algodão e 200ml de detergente neutro. "Caso não haja um pulverizador, pode ser dado um banho na planta com um balde, mas claro e menos eficiente", diz Fagner Brito.
Fagner Araújo acrescenta que o principal facilitador da multiplicação da mosca-do-melão nas árvores das cidades é quando existem muitas mudas de uma só espécie. Nesse ponto, o chefe do escritório regional da Caern alerta para a necessidade de se diversificar os tipos de plantas nos canteiros das cidades, como forma de evitar a proliferação da mosca.
EM OUTRAS CIDADES
A mosca-do-melão também é vista com muita freqüência em várias outras cidades, como Governador Dix-sept Rosado, Baraúnas, Felipe guerra e Mossoró. De fato, trata-se de uma espécie de praga, conforme o técnico da Emater, muita parecida com a mosca-branca, mas não é. Inclusive, o técnico destaca que a forma de combater é a mesma.
Segundo o universitário Leysson Gurgel, havia uma preocupação dos moradores da cidade com a morte das árvores. Segundo ele, sobra na região Nordeste é tão importante quanto um copo de água. "Aqui não podemos perder sombra. Ameniza a temperatura e permite melhorar a qualidade de vida", destaca o estudante.
O nome científico do tipo da praga que está matando as árvores, segundo Fagner Brito, é Bemisia argentifolli, que é mais conhecido por mosca-do-melão. Ela suja o sumo da folha das árvores, deixando seu principal mecanismo de alimentação. A mosca-branca que está atacando principalmente cajueiros na região de Serra do Mel também é uma praga, mas não é o caso.
Segundo Fagner Brito, esse tipo de praga tem uma alta capacidade reprodutiva. Ela se reproduz em progressão geométrica, em que a fêmea põe 160 ovos de uma só vez, ele tem alto caráter destrutivo da planta atacada, provocando o amarelecimento das folhas, pois ataca a parte inferior da folha, impedindo a planta de realizar a fotossíntese e provocando a queda das folhas e a morte da planta.
No cultivo do melão, ainda conforme Fagner Brito, o combate da praga é feito com o uso de substâncias químicas caríssimas, fora da realidade econômica do morador de Caraúbas que pretenda enfrentar a praga com agrotóxico. Ele acredita que, fazendo a poda imediata dos galhos afetados e depois queimados, evita que a mosca se transfira para outras árvores próximas.
Assim como se faz o combate à mosca-branca normal, também é possível se combater a mosca-do-melão. Basta aplicar uma substância caseira composta de 20 litros de água misturada com 300ml de óleo de algodão e 200ml de detergente neutro. "Caso não haja um pulverizador, pode ser dado um banho na planta com um balde, mas claro e menos eficiente", diz Fagner Brito.
Fagner Araújo acrescenta que o principal facilitador da multiplicação da mosca-do-melão nas árvores das cidades é quando existem muitas mudas de uma só espécie. Nesse ponto, o chefe do escritório regional da Caern alerta para a necessidade de se diversificar os tipos de plantas nos canteiros das cidades, como forma de evitar a proliferação da mosca.
EM OUTRAS CIDADES
A mosca-do-melão também é vista com muita freqüência em várias outras cidades, como Governador Dix-sept Rosado, Baraúnas, Felipe guerra e Mossoró. De fato, trata-se de uma espécie de praga, conforme o técnico da Emater, muita parecida com a mosca-branca, mas não é. Inclusive, o técnico destaca que a forma de combater é a mesma.
Fonte: Jornal de Fato
Por Paula Graziela
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