4ª ESTROFE
As margens de uma lagoa, ó Mariana
Palmeiras do sertão de embelezando
Teu solo conservar
Com á guas a banhar
Tornando-a fértil e bela, Mariana
Nesta estrofe o autor faz alusão às riquezas, as potencialidades de que é portadora a nossa Comunidade. Cita então a lagoa - conhecida como lagoa do "Apanha-Peixe", assim denominada pelos nossos indígenas, o que reforça a tese da nossa origem muito intimamente ligada às tribos indígenas que por aqui habitaram. E cita também como uma outra potencialidade natural, a Caranaubeira, aqui chamada de "Palmeiras do Sertão", que além de ser uma potencialidade muito forte do ponto de vista econômico, possibilitando a qualquer tempo geração de emprego e renda se bem trabalhada no seu cultivo e na sua extração, é também algo extraordinário do ponto de vista do nosso ecossistema, pois além de embelezar a nossa paisagem naturalista, ajuda na conservação do nosso solo.
Por fim, o reconhecimento de que estas duas dádivas da natureza - a lagoa, com o seu manancial hídrico (suas águas), e as carnaubeiras, com sua exuberante capacidade de resistência ao semi-árido - não é atoa, que é considerada como "árvore da vida", acabam por tornar o nosso solo mais fértil e a nossa paisagem mais bela.
Por Paula Graziela
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